A minha formação e paixão por História sempre me fez ter o desejo de conhecer a Polônia. Muitas pessoas são fascinadas pela Guerra, pelo que ela fez, proporciona e proporcionou. Em se tratando de 2 Guerra, mais ainda. O Meu interesse não era, e não é, a Guerra em si, mas os "arredores" da Guerra, como está agora, etc... Então lá fui eu para a Polônia depois de uma viagem que misturou apreensão, medo, receio, mas no fim conhecimento e alegria ( me refiro a viagem de trem de Budapest na Hungria para Cracóvia-Kraków na Polônia ). ´Por lá, e ai vale para outras países envolvidos na 2 Guerra o assunto não fica em pauta. Não se fala muito nisso. Sabemos que aconteceu pois há ainda restos da Guerra, há muito monumentos erguidos aos Heróis de Guerra e há muitas flores com velas nas ruas. Os envolvidos e mortos na Guerra são rotineiramente homenageados, não há um dia certo pra isso. Interessante. Em Kraków cheguei num Terminal onde chegavam trens e ônibus. Como sempre, fui ao Guichê perguntar sobre os novos destinos, como ir, etc... Diferente daqui no Brasil o Terminal lá era privado, de uma determinada empresa e só dava informações daquela empresa. Como o meu próximo destino - claro sem não antes conhecer os Campos de Concentração - era Berlim, ninguém me informava nada de Berlim. Foi sofrido. A tal da moça mal educada e eu lá tentando obter informações. Sem elas, partir para procurar o Albergue a pé mesmo. No Caminho encontro com uma Freira. Lá nasceu Carol, um dos últimos papas. Infelizmente ela não falava Ingles e pra piorar eu pronunciava o nome da rua errada - vou lá eu saber qual a silaba tônica em Polônes? Mas cristã que era, parou uma moça local que falava Ingles, perguntou pra ela em Polones a moça me explicou em Ingles. Tudo resolvido. Já no Hostel que diga-se de passagem tinha cortina transparente no quarto, assim da recepção você enxergava lá dentro do meu quarto, o resto beleza.
Taylor de Freitas