Quando comecei a preparar o roteiro para esta viagem que incluiu além da Hungria, Eslováquia, Alemanha, Polônia, Republica Checa, Áustria a cidade de Budapeste, a Hungria, gerou duvidas. Ainda bem que a dúvida ficou pra tras e eu fui. Este é um outro local que visitaria novamente, ao lado da Polônia, do Chile, de Praga. Não estava dando nada pra cidade que me surpreendeu. Vamos aos fatos. Vim de ônibus de Viena na Áustria para Budapest, aliás, a melhor viagem de ônibus no melhor ônibus até hoje. Students é o nome da empresa. Melhor que muitas companhias aéreas, com serviço de bordo, filmes, games, etc... só não voou até porque esse não era o objetivo. Cheguei em Budapeste e com papelzinho de anotações na mãe desci no meio do caminha, não fui até o terminal. Estava próximo a uma estação do metro. Embarquei no "danado", detalhe, pro lado errado. Um sujeito meio chapado numa bicicleta - isso mesmo, bicicleta, não só por lá, mas em vários países pode levar a bicicleta no metro, no ônibus, pode ir com o seu cachorro, só sogra que sem sempre é permitido carregar. Então, esse sujeito já percebeu a minha cara de espanto e de turista desavisado. Perguntou em Hungaro e eu claro, não entendi, ele arranhou um Inglês misturado com mímicas e me explicou toda a simbologia da cidade. No metro havia umas placas com os nomes das estações e com muitos símbolos, este símbolos indicavem onte era a estação de trem, de ônibus, de metro, aeroporto e por ai vai. Ou seja, o mapa da mina. Com isso cheguei no mês destino.
Em Budapeste por questão de custo aluguei um apartamento e não um hotel. Achei fácil o endereço, difícil foi entrar. A frente do lugar era horrível, de dar medo, não tinha ninguém pra me atender e isso era por volta de 18:00hs, quase escurecendo ( lá o sol se põe no verão por volta das 20:00hs ) e au só achei o interfone do "meu" apartamento que ficou roxo de tanto eu tocar e ninguém atender. Do lado um telefone público. Ai você pode calcular. Na Hungria utilizar um telefone público pra ligar pro cara do apartamento pra saber como eu entro. Isso é a viagem. Fui numa loja ao lado com o papel do telefone que eu tinha que não funcionava, a atendente me explicou que faltava um zero, tipo o 9 na frente dos celulares do Brasil. Lá vou eu novamente, colocando moedinhas húngaras no telefone público e falando com o cara. O problema é que eu que já não sou bom no Inglês, imagina conversar pelo telefone com um Hungaro que fala Inglês. Dureza. Mas nos entendemos e descobri que tudo funcionava através de códigos e senhas que abrem as portas, acendem as luzes e por ai vai. Por dentro até que o apartamento era bom, mas por fora, era exatamente a vila do Chaves. No fim ficou bom. Pra além do Rio Danúbio Budapeste conta com museus e ex-delegacias do comunismo onde muitas pessoas foram torturadas e mortas, tipo ocorria no golpe militar brasileiro. Estes locais estão abertos a visitação, um deles é o museu do terror. Não precisa explicar. É o terror.
Praticamente não usei mais transporte publico em Budapest, comprei um Ticket do ônibus turístico que valia para 2 dias e como ele ia pra todos os lugares, não gastei com metro. Pegava o Bus Turistico e ia pra toda a cidade. Alegria pura. Cidade segura e com gente de todos os lados. Bares movimentados, muitas, eu disse muitas pessoas a noite não vão aos bares. Compram suas bebidas e comidas nos markets e bebem e se divertem nas praças, nas calçadas. É uma cena comum na noite de Budapest.
Taylor de Freitas
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