quarta-feira, 14 de abril de 2010

Então: falta tempo.

Esse tal de tempo é algo que deixa todos inquietos. Bom, todos não sei, eu pelo menos. E ai, se liberarmos o pensamento então, é digno de auto tortura. Quanto tempo estaremos por aqui e quando vamos habitar o inevitável desconhecido. Como diria Eduardo Gianetti: tudo agora, ou deixemos um pouco para depois. Difícil é fazer as contas e obter resultado satisfatório.
A palavra chave seria: COMPENSA.
Compensa o desespero contra o tempo já que sempre falta tempo. Compensa? Nao sabemos quanto tempo temos apenas percebemos que nos falta o tempo.
As "células" da vida em sociedade se mutiplicam: familia, trabalho, prazer, luxo, fé (ou a falta dela). O certo, o errado. O bom o ruim. O que? Como será o fim?
Fim. Seu, meu ou do tempo. Seria dos tempos?
Taylor de Freitas

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Argentina - Tango - 2010


Nunca sonhei em ir num Safari ver os bichos, mas quando fui a África não tinha como não ir. Pois é. Como ir a Buenos Aires e não assistir ao Show de Tango. No estilo família, lá vou eu. Mochila acompanhando, Hotel de 1 estrela, ou melhor de 0,75 de estrela, mas perto da Corrientes, uma das principais avenidas do centro de Buenos Aires que desemboca na 9 de Julio, onde fica o pirulito de Buenos Aires, tipo o da Praça Sete de Belo Horizonte, e de tantas outras cidades. É o tal do marco ( nunca ninguém me apresentou este Marco, mas tudo bem ). Acho que essa foi uma das viagens que mais andei a pé, só perde para as caminhadas em Berlim e Praga. Mas vamos a Buenos Aires. A primeira pergunta é sobre a rivalidade entre Brasileiros de Argentinos. Tenho a dizer que fomos muito bem tratados, exceto por um taxista que queria dar uma volta a mais comigo, e eu, desci do carro. Foi até hilário. Não sou de fazer isso, mas fiquei puto em ser enganado por um Argentino ( calma, sem rivalidade ). No mais só alegria. A viagem incluiu ir ao Uruguai de barco, medialunas, cervejas, vinhos, algumas compras com devolução do imposto e Tango. Esquina Carlos Gardel foi o escolhido. É mais tradicional. A pacotinho inclui jantar, vinho a vontade, sobremesa e o show. Não é preciso gostar de dança, de musica ou de sei lá o que. É um show. É tipo o safari. Não precisa gostar. Subir no Jipinho que só se ve no filme e ir pra mata achar os bichos. É isso. O show conta a historia da vida de Carlos Gardel. O lugar é muito bonito. E o legal, e que valoriza a viagem é a mesa do jantar. Deve ter uns 30 metros de cumprimento. Você de uma lado, sua companhia em frente a você e do seu lado... bom do seu lado, você não sabe quem é. Isso que é o bom. Ao meu lado tinha um nipônico ( inclua japonês, chinês, coreano ) na frente um Alemão. Nesse ponto as culturas se misturam. Pra além do Tango fomos no Cemiterio Recoleta conferir se Evita tinha morrido mesmo, fomos ao Caminito, La Boca, Bombonera, e por ai vai. Não sei se volto. Não porque não tenha gostado, pelo contrário, mas por ter muitos outros locais pra se conhecer e o tempo ( entenda dinheiro ) ser pouco.
* Os posts são publicados não na ordem das viagens. O tempo não permite, e sempre que possível faça algum pequeno relato de viagem, mas sem me preocupar com a cronologia.
Taylor de Freitas

Uruguai - Colônia de Sacramento - 2010

 A coisa teve feia por aqui: desde de 1680 a turma de Portugal se desentendeu com a turma da Espanha na criação da Colonia do Sacramento no Rio Prata. Os anos de passaram e la por volta de 1825 o Brasil já era mais Brasil entrou na parada também, ai já viu. A tal da Guerra da Cisplatina. Pois bem. Esgotada as pólvoras aqui estou eu no Uruguai, em Colonia do Sacramento pra ver se está tudo ok. E está. Típico local turístico, pequeno, com suas casas de cores diferentes ( as cores indicavam a classe social do morador ), suas ruas pequenas e calçadas, seus bares tipo caverna e o Rio Plata. De Buenos Aires embarquei no BuquesBus , mas através da Seat Colônia ) é mais barata que o BuqueBus, e cheguei a mesma coisa ) e passei o dia

Estrutura de guerra. Ao fundo o Rio Plata
na pequena cidade que foi motivo de guerras. Ainda se encontra as edificações das batalhas, armas, canhões, aquelas pontes que abrem com uma corrente enorme que geralmente se vê nos filmes. Pois é, existe, aqui, no Uruguai, perto da gente.
Taylor de Freitas