quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Portugal - Lisboa - 2013

Falar que eu conheço Portugal eu não posso, mas falar que eu não conheço também não posso. Explico: Incluir um pais a mais na lista dos locais visitados é sempre importante, portanto, quando é possível encaixar pelo menos uma passagem rápida não se pode perder a oportunidade. Conheci rapidamente Lisboa. O suficiente para percorrer algumas ruas, conhecer os bairros "chiados" da cidade onde concentra-se muita gente e comer o tal do Pastel de Belém. Claro, a esposa comprou algumas lembrancinhas da cidade com uns galos desenhados e
comeu alguns doces, e olhou uns outros. O que tem de loja de doce é brincadeira. Tudo isso só foi possível em função de uma escala de um voo que ia para Praga. Na sua maioria o pessoal fica bravo em esperar em aeroporto, estações de trem, ônibus, etc... eu tento fazer disso parte da viagem; primeiro de forma simples: observar: Só o fato de ficar observando as pessoas nas suas diversidades é uma grande viagem. Uma das outras maneiras é aproveitar o tempinho disponível. O que aconteceu em Lisboa. A conexão me permitiu e deixamos a bagagem no Aeroporto, procuramos um ponto de ônibus e informações e lá fomos nós explorar um pouquinho de Lisboa. Evidente que Portugal merece uma viagem, mas em quanto o tempo e o dinheiro não permitem posso dizer que já conhece o país.
* Os posts são publicados não na ordem das viagens. O tempo não permite, e sempre que possível faça algum pequeno relato de viagem, mas sem me preocupar com a cronologia.
Taylor de Freitas

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Hungria - Budapeste - 2013

Quando comecei a preparar o roteiro para esta viagem que incluiu além da Hungria, Eslováquia, Alemanha, Polônia, Republica Checa, Áustria a cidade de Budapeste, a Hungria, gerou duvidas. Ainda bem que a dúvida ficou pra tras e eu fui. Este é um outro local que visitaria novamente, ao lado da Polônia, do Chile, de Praga. Não estava dando nada pra cidade que me surpreendeu. Vamos aos fatos. Vim de ônibus de Viena na Áustria para Budapest, aliás, a melhor viagem de ônibus no melhor ônibus até hoje. Students é o nome da empresa. Melhor que muitas companhias aéreas, com serviço de bordo, filmes, games, etc... só não voou até porque esse não era o objetivo. Cheguei em Budapeste e com papelzinho de anotações na mãe desci no meio do caminha, não fui até o terminal. Estava próximo a uma estação do metro. Embarquei no "danado", detalhe, pro lado errado. Um sujeito meio chapado numa bicicleta - isso mesmo, bicicleta, não só por lá, mas em vários países pode levar a bicicleta no metro, no ônibus, pode ir com o seu cachorro, só sogra que sem sempre é permitido carregar. Então, esse sujeito já percebeu a minha cara de espanto e de turista desavisado. Perguntou em Hungaro e eu claro, não entendi, ele arranhou um Inglês misturado com mímicas e me explicou toda a simbologia da cidade. No metro havia umas placas com os nomes das estações e com muitos símbolos, este símbolos indicavem onte era a estação de trem, de ônibus, de metro, aeroporto e por ai vai. Ou seja, o mapa da mina. Com isso cheguei no mês destino.
Em Budapeste por questão de custo aluguei um apartamento e não um hotel. Achei fácil o endereço, difícil foi entrar. A frente do lugar era horrível, de dar medo, não tinha ninguém pra me atender e isso era por volta de 18:00hs, quase escurecendo ( lá o sol se põe no verão por volta das 20:00hs ) e au só achei o interfone do "meu" apartamento que ficou roxo de tanto eu tocar e ninguém atender. Do lado um telefone público. Ai você pode calcular. Na Hungria utilizar um telefone público pra ligar pro cara do apartamento pra saber como eu entro. Isso é a viagem. Fui numa loja ao lado com o papel do telefone que eu tinha que não funcionava, a atendente me explicou que faltava um zero, tipo o 9 na frente dos celulares do Brasil. Lá vou eu novamente, colocando moedinhas húngaras no telefone público e falando com o cara. O problema é que eu que já não sou bom no Inglês, imagina conversar pelo telefone com um Hungaro que fala Inglês. Dureza. Mas nos entendemos e descobri que tudo funcionava através de códigos e senhas que abrem as portas, acendem as luzes e por ai vai. Por dentro até que o apartamento era bom, mas por fora, era exatamente a vila do Chaves. No fim ficou bom. Pra além do Rio Danúbio Budapeste conta com museus e ex-delegacias do comunismo onde muitas pessoas foram torturadas e mortas, tipo ocorria no golpe militar brasileiro. Estes locais estão abertos a visitação, um deles é o museu do terror. Não precisa explicar. É o terror.
Praticamente não usei mais transporte publico em Budapest, comprei um Ticket do ônibus turístico que valia para 2 dias e como ele ia pra todos os lugares, não gastei com metro. Pegava o Bus Turistico e ia pra toda a cidade. Alegria pura. Cidade segura e com gente de todos os lados. Bares movimentados, muitas, eu disse muitas pessoas a noite não vão aos bares. Compram suas bebidas e comidas nos markets e bebem e se divertem nas praças, nas calçadas. É uma cena comum na noite de Budapest.
Taylor de Freitas

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Polônia - Cracóvia Krakow - Birkenau - Agosto/2013

Grande parte das pessoas quando pensam em conhecer a Polônia faz uma relação direta com a Segunda Guerra Mundial e claro não poderia ser diferente. Tal como quando se fala em Brasil pensam em Futebol, quando falamos em Polônia pensamos em Guerra, alguns lembram do Papa também. A Polônia na região de Cracóvia ( Kraków ) é conhecida por abrigar Auschwitz - Campo de Concentração e extermínio da 2. Guerra. É bom saber que haviam vários Campos em vários países, eu mesmo fui a Terezin na Republica Tcheca, outro campo de Concentração, mas não de extermínio. Alguns Campos só mantinham as pessoas, outros exterminavam. A
o lado de Auschwitz está Birkenau que faz parte do complexo de Auschwitz, nome dado em Alemão para Oświęcim que é o original. Alias, quando for pegar o ônibus, ver placas, etc... procure por Oświęcim, Birkenau é maior que o Auschwitz é foi o local exato responsável por muitas das execuções. O clima por lá é pesado. Para quem assistiu a Lista de Schindler poderá perceber na foto a linha férrea por onde chegavam as famílias que acreditavam, inicialmente, estar indo para uma fazenda, fugindo da guerra, para trabalhar e ter a família ao lado. Grande engano. Chegar a Auschwitz é relativamente fácil quando você está em Cracóvia na Polônia. Existem ônibus de 20 .em 20 minutos, custo baixíssimo. Não é necessário contratar agencia ou coisa do tipo. Lá é muito organizado. Você paga um valor simbólico para entrar e ter uma visita guiada ( todas as visitas são guiadas ) em praticamente todas as línguas ( em português não tinha ). É praticamente tudo liberado. Fotos, entrar nas casas, nas celas, nos locais de extermínio. Quer saber o quanto a sua vida é boa. Passe por Birkenau e Auschwitz.

Pra chegar na Cracóvia existe algumas opções. Eu vim da Hungria de trem. 12 Horas de viagem, troca de trem no caminho ( imagine 4:00hs da manha descer numa estação de trem no interior da ^Polônia - Katowice - e pegar um trem local pra seguir viagem. Tudo de bom. Seguro, tranquilo e frio. Além de conversar com as pessoas locais. Detalhe: conversar via mímica. As pessoas mais velhas geralmente não falam Ingles.
Taylor de Freitas