terça-feira, 31 de março de 2009

E o Futebol Mineiro?

Tem de um a tudo aqui. Clubes incompetente transferindo a responsabilidade para outras pessoas. FMF sendo assaltada. A Competição caminha para a mesma disputa final. Clubes do interior se contentando em ter jogos contra Cruzeiro e Atletico em suas cidades, e pronto. Não dá pra esperar muita coisa. Se não houver uma mudança radical do ponto de vista organizacional, cultural, sem clientelismo e com profissionalismo continuaremos a presenciar a mesmice eterna, sonolenta e ineficaz. O que fazer? Várias são as opções mas todas, invariavelmente depende de vontade e comprometimento, o que me parece faltar em quase tudo nas diversos segmentos da vida em sociedade. E o povo vai se contentanto em ver o Campeonato do Cruzeiro e do Atlético. Tomara que eu me engane.
Taylor de Freitas

quarta-feira, 25 de março de 2009

A 'normalidade' do 'anormal', a violência.

Pensar em violência, é pensar na história da humanidade.
Desde seus primórdios. Seja nas cavernas – em busca do alimento, marcando seu espaço. Passando pela urbanização – na busca do poder, de ser Império - , chegando na metrópole onde tudo se mistura e a violência dita as regras do jogo de viver em sociedade. É a primeira cláusula do Contrato Social.
Muitos são os estudos que procuram entender o porque do uso da força nas suas mais variadas formas pelo homem, contra o homem. Tomas Hobbes, filósofo Inglês nos aponta três motivos principais: Primeiro: competição – seria o uso da violência para “ser senhor” da companheira, companheiros, dos filhos, do gado, do outro. Segundo: a insegurança – a violência como meio de defesa. Terceiro: pela reputação, pela ganância, pelo poder, pela glória.
Jean-Jacques Rousseau afirma que o homem é naturalmente bom, sendo a sociedade culpada pela sua “degeneração” e que somente através de um acordo, um contrato, um Estado todos poderiam viver em paz, sem necessariamente ter de submeter-se a governos e ou governantes.
A prática nos mostra algumas divergências:
Mesmo diante dos contratos, das regras, das leis, da religiosidade, da culpa. O que vemos são sociedades cada vez mais violentas. Seria, senão infindável, extensa a lista de formas e meios em que esta última é empregada. Vai do simples ao absurdo, inaceitável. No entanto, o problema não reside na sua intensidade, crueldade, intencionalidade. O grande mal está na sua naturalização, no tratamento que damos à violência.
Nada nos assusta. Os direitos violados, a injustiça, o desprezo, a discriminação, a violência sexual, moral, física. A negligência, a violência doméstica, psicológica, socioeconômica. Enfim, a violência incorporou-se ao dia a dia.
Enfim, sabemos que ela existe, sabemos que é maléfica, mas, estranhamente vivemos em paz com a violência e a perpetuamos em nossos atos cotidianos.
O ser humano, invejoso, copia; passa a carregar o embrião da violência dentro de si.
E muitas vezes de forma inconsciente, a gente vê, a gente faz.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Crianças se prostituem ou são prostituidas?

O mundo, e por conseqüência o Brasil é feito de momentos, “coisas” que emergem – eles sempre existiram – e vêem à tona despertando interesse de todos e de tudo – deveria despertar mais que interesse. Tem a vez da violência, da política, dos desastres naturais, da pobreza, e por ai vai. A prostituição de crianças se encaixa perfeitamente neste contexto e precisa, se não extinta, sendo eliminada mesmo que aos poucos. De início temos de nos esforçar para responder a pergunta que intitula este artigo: Elas, as crianças se prostituem ou são prostituídas? Vou tentar não responder, mas talvez criar mais perguntas.
A sociedade, não só brasileira, mas de todo o mundo é marcada pela desigualdade social, falta de oportunidades, de cultura, de visão de mundo, que vem se acentuando como podemos verificar na cronologia histórica. Vamos nos ater, porém, ao país em que vivemos e portanto podemos observar a realidade de perto – somos atores e expectadores dessa realidade.
O povo – do latim, populu,: refere-se a um grupo de seres humanos unidos por um fator comum, tal como a nacionalide , cor da pele, religião, país, etc. Uma outra acepção, agora política, da palavra povo é usada para significar àquela grande parte da população de uma nação que não tem posição de poder político. Nesta acepção contrapõem-se á palavra elite – principalmente os residentes em posições geográficas, culturais e econômicas menos atrativas do ponto de vista governamental, muitas das vezes, em uma mistura de necessidade, desinteresse, falta de informação permitem que suas – talvez nossas - crianças sejam colocadas a venda em um mercado não promissor, mas sim degradante para condição humana de ser. Pois bem, já podemos chegar a uma conclusão: a questão é social, está ligada a injustiça, a desigualdade, ao governo – ou a ausência dele – a pobreza. Não é o bastante; a conclusão acima nos leva a novas reflexões acerca do problema. Poderíamos aqui esboçar diversas causas para a conseqüência, o que seria um processo simples, “saberíamos de cor”: como já dissemos, o problema social, da desigualdade, da impunidade, da facilidade encontrada por estrangeiros que habitam de quando em vez nosso país em busca do turismo sexual a preços populares, no entanto, diante de muitos que têm se ser resolvidos, a consciência de cada um que faz parte desse processos precisa ser revista, e não nos enganemos, é talvez tarefa mais difícil dentre todas. Barrar aquele que alimenta – em todos os sentidos que a palavra possa ter – essa troca de interesses desigual – você, criança me fornece prazer, e eu, te forneço um dia a mais de comida no prato, se é que há pratos – onde mais do que um ato de violência, comete-se algo inadmissível na sociedade em que vivemos.
Quem financia a prostituição infantil é aquele que se deixa levar por algo que de certo ponto podemos considerar insano, possuir uma criança e a baixo custo. Necessário é que haja uma conscientização ampla sobre o assunto para darmos início a um processo longo que propiciará uma nova forma de ver e respeitar o outro nas suas dificuldades e não delas aproveitar. Quem sabe tratemos bem nossas crianças e em futuro bem próximo tenhamos mulheres dignas para serem mães não só de nossos filhos, mas do mundo, em uma sociedade não utópica mas ao menos perto daquilo que todos desejamos, oportunidades para sermos nós mesmos.

Taylor de Freitas

segunda-feira, 9 de março de 2009

Enfim, cadê Deus

Quantos são os povos demasiadamente religiosos. O Brasil, a América Latina atende este perfil. Países em condições miseráveis como a Nicarágua, vários países afrianos, região Andinas, dentre outros. Sempre me questiono no pensamento de séculos e milênios de religiões portadores da fé, catequizadores, portadoras da verdade e que contrariam cotidianamente os ensinamentos dos seus deuses. Isso causa nas pessoas a imensa dificuldade de aventar a possibilidade da inexistência de um Deus ou de deuses, ou ao menos criar indagações que levariam, talvez, a percepção de que este foi criado pelo próprio homem, tal como o tempo enquanto calendário, a ética a moral. Não podemos também ser totalmente relativos. A ordem é respeitar os outros, inclusive e sobretudo os que pensam diferente. Simplesmente: respeito.
Raul Seixas cantava: " Minha mãe me disse a tempo atrás, filho onde 'cê' for Deus vai atrás, Deus tá vendo tudo que 'cê' faz, mas eu nao via Deus, achava assombração, eu tinha medo"
Diante de alguns fatos, me pergunto:
Cadê Deus?
Os deuses do Olimpo?
Os deuses Egípcios?
Os deuses Sumérios?
Os deuses Africanos. Onde estavam quando o homem branco escravizou seu povo?
Os deuses Astecas quando Cortez os massacrou com um punhado de homens, porque não se mostrou pela bondade que lhe é atribuida?
E Jeová, onde estava quando Hittler massacrou milhões de Judeus?
E Alá que nada fez para salvar as crianças Libanesas e Palestinas dos mísseis de Israel?
E o Deus cristão que nada fez, ou faz, para dentre tantas, diminuir a condição miserável de crianças brasileiras, uma das maiores nações cristãs do mundo?
Os Hindús. Seus deuses não deveriam permitir que vivessem em condições desumanas.
Onde estarás o Deus bíblico que aparecia em nuvens e plantas ardentes, abria mares, fazia estátuas de sal e agora só parece querer falar com esquizofrênicos, fracos. Só se comunica com escolhidos?
Enfim, cadê Deus?

segunda-feira, 2 de março de 2009

Censura a Imprensa ou "fabricação" de um Novo Presidente

É sabido que as grandes redes da mídia tem grande poder e fazem o uso dele. No entanto é importante estar atento ao que se divulga, porque se divulga, e para que se divulga. A rede de TV Current (EUA) divulgou matéria onde afirma que o governo de Aécio Neves domina a mídia mineira para que somente as coisas boas de sua gestão sejam veiculadas. Fiquem atento e busque nas frestas formas de se informar. O Brasil teve uma experiencia não agradável quando as notícias ficavam restritas ao "Caçador de Marajás", o jovem salvador da pátria. Deu terra.
A matéria jornalística pode ser vista ou no Youtube, legendado, ou no original em Inglês no próprio site da Current TV.

Current: http://current.com/items/88952525/gagged_in_brazil.htm
YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=R4oKrj1R91g
Informações retiradas do Blog do Bruno Quirino - http://brunoquirino.zip.net