segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Chile - Agosto/2012

65 cm de Neve no chão.
Dos locais que eu conheço Santiago no Chile com certeza está na lista dos que eu voltaria ( ainda volto ). Um cidade muito organizada, com pessoas educadas, preços justos, transporte coletivo de primeira. Parece uma Europa ( tem gente que acha ruim dizer que na Europa que é bom e que o Brasil não é, mas em se tratando do coletivo, das coisas pra comunidade, não da pra comparar, o Brasil fica pra trás ). Só usei o Taxi para ir e vir do Aeroporto, o resto foi de metro e ônibus, e claro, as longas caminhadas, sem elas não tem graça. Santiago tem uma ótima rede de metro que vai além do centro da cidade. Fui visitar a vinícola Concha y Toro que fica um pouco afastada mas me virei no metro e no ônibus. Barato e valoriza a viagem. Detalhe: o ônibus tinha até música ao vivo. Santiago foi no estilo semi-mochileiro. A esposa foi junto então fica complicado a viagem muito "trash" como se diz por ai. Mas prevaleceu o Albergue ( Hostel Providencia - recomendado ) e os estilos simples, com economias, bate papo com os outros, cerveja e comida dividida, e por ai vai.

Já havia tido contato com a neve, mas muito pouca coisa. Senti o cheiro de Neve quando morei em Campos do Jordão, na Bolívia consegui ver as montanhas com Neve no topo e na África do Sul, alguns "respingos" caíram sobre mim. Mas no Chile foi demais. 65, 70 cm de Neve. A gente afundava na neve. Um cenário realmente inesquecível em Farellones. Eu claro, me vesti todo, peguei o esqui e fiquei olhando. Sou radical, mas não nos esportes.
Taylor de Freitas

quinta-feira, 21 de junho de 2012

África do Sul - Fazendo amizades

Aqui na Africa do Sul existem muitas pessoas do Oriente Médio que vêem estudar Inglês, trabalhar dentre outros. Na escola onde estou tem toda uma família. Pois bem, aos poucos fomos nos aproximando e o inimaginável aconteceu. “Discuti”com eles a existência ou não de Deus, as proibições de sua religião, dentre outras coisas, detalhe, em Inglês. Para os que me conhecem um pouco podem saber como me senti. Foi simplesmente sensacional e muito tranqüilo. São muito generosos e agradáveis. Claro que eu precisava registrar isso mas fiquei meio tímida em solicitar para tirar uma foto com eles, mas ao perceberam que eu queria foram simpáticos em aceitar. Isso não tem preço. Na sessão “fazendo amizades”duas coisas interessantes: A primeira foi o senhor do violão. Ele estava tocando perto do lugar onde almocei. Aproveitei pra fazer amizade e tocar umas 3 musicas em Português na rua. Claro que não perdi a oportunidade de imitar o senhor o pedir umas moedas, mas não fui bem. O povo até parava na praça mas não caiu nada no meu chapéu. A outra foto da sessão “fazendo amizades”é , pelos menos pra mim, engraçada. A rua por onde passo para ir e voltar da escola tem alguns moradores de rua, então vou aos poucos conversando com todos, etc... prometi a uns deles, o garoto a minha direita que “tomorrowm”eu daria algum dinheiro a ele. Tem um três dias que é “tomorrow”(amanha), mas hoje caiu a ficha dele de manha que me disse: “Todo dia você me diz “tomorrown”, assim você nunca vai me dar” Eu claro “chorei de rir”, no entanto, voltando da escola separei algum valor para dar a ele, mas confundi os garotos e dei o dinheiro pra pessoa errada. Quase chegando em casa ouço alguém me gritar e quando olho era o garoto. Eu disse a ele que tinha acabado de dar o dinheiro e ele não devia estar me cobrando. Resumindo: O outro contou a ele que eu havia dado dinheiro e ele ficou “puto da vida” por eu ter prometido a ele e entregue o dinheiro ao outro. Ou seja, amanha tenho que recompensa-lo. Não são agressivos, não vi nenhuma cena ou notícia de assalto ou coisa do tipo. Trate-os bem e será bem tratado. E assim minha passagem pela África continua. No fim de semana vou conhecer a prisão onde ficou Nelson Mandela e no outro fim de semana dormir na selva: vou ao Safári. Por enquanto é isso.
 Taylor de Freitas - África do Sul - Jun/2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Primeiras Impressões - Africa do Sul Junho/2012

A expectativa de estar em um país que não é o seu é grande, imagina então quando o continente é outro, e ai imagina quando este continente é o Africano. É isso ai. As pessoas aqui são muito receptivas e fazem de tudo para agradar. Já tive oportunidades de ir para outras países além do Brasil, estive em locais onde viviam tribos indígenas (Andes) e percebia pessoas falando suas linguas nativas, mas aqui isso é multiplicado e com uma diferença: no centro da cidade, no supermercado, em todos os lugares. O motorista me disse que um lado da cidade fala Shosa e o outro Africaner e todos falam Ingles mas quando é necessário. Tem orgulho de suas raizes e mantem a lingua. O centro de Cape Town é melhor que qualquer centro no Brasil. Muito organizado, policiais por toda o centro 24 horas, transporte bom, muito sinalizado ( aqui é mão inglesa ) dentre outras coisas. Os policias percebem quam são os turistas e conversam dando informaçoes sobre segurança, etc.... Por outro lado há pessoas na rua pedindo dinheiro e as favelas aqui são mais desorganizadas que as brasileiras, se posso dizer assim. Existe uma extrema pobreza ã margem das grandes estradas. Aproveitando a viagem estou fazendo um curso semi-intensivo de Ingles na ELS Cape Town. Na minha sala tem Iraniano, Nigeriano, Angolano, Colombiano, Alemão e Francês: isso pra mim é sensacional. Hoje conversei com um Saudita. O cara super educado. é tipo eu, não é dos melhores no Ingles, mas se faz entender. No voo, a tripulação toda era de negros; perfeitos. Alegres, divertidos e o principal; simples. Tomei café no voo juntamente com eles na "cozinha"do avião, isso não tem preço. É isso: por saber que o mundo é muito desigual e por imagem, de forma geral, negativa que se tem da África posso dizer que os problemas por aqui não são diferentes de outros países, mas que o povo Africano é pura alegria. Espero que possa continuar tendo esta impressão com o passar dos dias que ficarei em solo Africano.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Africa do Sul - Informações

Pois bem, seguindo viagem sem ainda partir, mais algumas informações sobre a Africa do Sul, onde, atualmente a língua predominante é o Ingles devido, claro à sua colonização mas ainda existem, para o bem da cultura, várias outras línguas, dialetos utilizados entre eles, o Africâner utilizada pelos Bôeres ( sul-africanos descendentes de europeus calvinistas ) O Africâner recebe influência do Inglês, Holandes e outros dialetos e também é muito utilizado na Namíbia. Com suas três capitais ( imagina se aqui no Brasil tivéssemos três “Brasílias” ai sim a coisa estaria pior ) Pretória (administrativa), Bloemfontein (judiciária) e Cidade do Cabo (legislativa). A moeda utilizada é o RAND que hoje vale cerca de R$ 0,23 (vinte e três centavos). Sabemos através daqueles livros que lemos na Escola que todo Africano é “preto”. Mentira, principalmente hoje com a tal da globalização. Na Africa do Sul 70% são negros, 13% são brancos e os outros 17% são indianos, asiáticos e de outras etnias espalhadas pelo mundo. Na hora da fome você pode escolher entre degustar um antípole , um crocodilo ou um bobotie ( cozido de carne moída, pão, leite, cebola, castanhas, passas, damascos, curry ). Para acompanhar beba um licor de Marula ( veja a turma preprando ) colhida no pe, se os elefantes deixarem. Se tiver problema de estômago, sem problema, a própria folha do pé de Marula é um santo remédio. Se está ainda na dúvida, ainda é tempo; vamos.
Taylor de Freitas