"Só dá valor quando perde". Esta expressão talvez seja a mais dita e a mais verdadeira no conjunto dos ditados populares. Pode ser aplicada nos mais diversos "setores" da vida humana. Exemplo: A Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais, já para 2010, pretende senão extinguir, centralizar e diminuir as vagas para o ensino médio no horário noturno. A explicação é a falta de alunos, de recursos, problemas nas escolas, dentre outros. Culpa da Secretaria? Também. Mas o Estado não está sozinho. Os alunos, muitas vezes protegidos pela família, não valorizam a escola, espaço de aprendizagem. A adolescência "moderna" não tem tempo pra dedicar-se aos estudos, mas como diz o titulo, só irão valorizar quando perderem. A conta é bem lógica e prejudicará, sobrtudo os menos favorecidos. Vivemos no mundo do trabalho: trabalhar de dia, estudar à noite; no entanto sem o ensino médio em horário noturno, ou menos pessoas poderão trabalhar ou menos poderão estudar; conta perniciosa independente de qual seja o resultado. Outro lado da questão, já citada acima é falta de interesse de alunos - e de alguns professores. Aquele estudante que cursa o ensino médio em escola pública não tem qualquer custo, e como é de graça, não se dedica. Ao findar o ensino médio, vai teoricamente estudar os mesmos conteúdos, temas, etc... no cursinho, no qual não falta, no qual a família cobra a presença, resultados. É o ciclo vicioso capitalista. Mais uma prova, talvez, de que o conceito de igualdade proposto pelo socialismo não daria certo. "De graça eu não quero, o negócio é movimentar o capital".
Taylor de Freitas
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