segunda-feira, 11 de maio de 2009

O Jogo das Contas de Vidro

"Os espaços, um a um, deviamos
Com jovialidade percorrer,
Sem nos deixar prender a nenhum deles
Qual uma pátria

O Espírito Universal não quer atar-nos
Nem nos quer encerrar, mas sim
Elevar-nos degrau por degrau, nos ampliando o ser
Se nos sentimos bem aclimatados
Num circulo de vida e habituados,
Nos ameaça o sono; e só quem de contínuo
Esta pronto a partir e a viajar
Se furtará à paralisação do costumeiro"
Hermann Hesse, O Jogo das Contas de Vidro - Colaboração Andreza Cristina

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